O romance de estreia do professor e historiador Jaime Nogueira Pinto é publicado pela LeYa/ Dom Quixote no ano em que se celebram os 50 anos do 25 de Abril.

Novembro é a memória de um Portugal desaparecido.  Embora não seja um livro de História, é um romance por onde a História dos anos de 1973 a 1975 passa, tal como as memórias da geração de direita que viveu esse período, a Revolução dos Cravos, a desilusão com Spínola, o 28 de setembro, o 11 de março. Com cariz autobiográfico, estas são as memórias de uma geração e do seu modo de estar e viver a política, a guerra e os afetos.

Sinopse

O que faz correr Eduardo Pinto de Vasconcellos para a sede semi-clandestina de uma organização nacionalista nas vésperas de exames decisivos? E que sombras carrega o seu pai, Henrique, ex-voluntário na Guerra de Espanha e banqueiro internacional? O que move Alexandre, intelectual, romântico, tímido e revolucionário?

No Verão de 1973, a História está a preparar-se para tomar conta das histórias destes homens e das mulheres que amam, levando-os por Lisboa, Madrid e Luanda na torrente da conspiração, da revolução e da contra-revolução, até ao Inverno de 1975.

Os heróis de Novembro agem, lutam e amam sabendo, à partida, que a sua empresa é necessária mas em grande parte fútil. Vivem a história de uma outra geração de 68, que também tinha 20 anos no 25 de Abril.

Novembro não é um livro de História, é um romance que se lê como um romance, um xadrez de personagens, lugares, paixões, segredos, intrigas. É também a memória de um Portugal desaparecido.

Em Novembro tudo acaba: o Império, a Revolução, e os sonhos dos que, dos dois lados, não ficaram no meio e deram tudo por tudo.