23 setembro 2024
Foi perante uma plateia cheia que decorreu esta quarta-feira, na Livraria Buchholz, uma conversa entre Tânia Ganho e Lídia Jorge, a propósito da publicação do mais recente livro de Tânia Ganho, O Meu Pai Voava, uma homenagem ao seu pai que faleceu em fevereiro e que nos fala, em simultâneo, de memória e luto.
A sessão iniciou com um breve discurso de Carmen Serrano, editora de Tânia Ganho, que agradeceu a confiança em si depositada pela autora “com quem é muito gratificante trabalhar”. Moderada por Carlos Vaz Marques, que honrou o convite para estimular uma conversa entre as duas autoras e as suas obras, a memória autobiográfica O Meu Pai Voava e o aclamado romance Misericórdia, a conversa explorou de que forma a literatura pode iluminar a nossa relação com a morte e dar continuidade a uma vida que se perdeu.
Tânia Ganho partilhou ter encontrado, na escrita deste tributo, uma forma de catarse para o processo de luto e para a falta de referenciais e de palavras: “há uma fase em a linguagem nos falta”, confidenciou a autora. Lídia Jorge afirmou que “a literatura dá continuidade à humanidade através da narrativa” e que, ao entrar “nos espaços que nos magoam” e em que “temos dificuldade de entrar”, assume-se como um ato de coragem para que as “pessoas não sejam esquecidas”.
Agradecemos ao Carlos Vaz Marques pela excelente moderação e às escritoras Lídia Jorge e Tânia Ganho pela fabulosa conversa, pelos livros e pelas reflexões!
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