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21 março 2025

Lídia Jorge distinguida pelo Ministério da Cultura Francês

A escritora Lídia Jorge voltou a ver reconhecida a importância e o significado da sua obra, em Portugal mas não só, ao ser distinguida com a mais alta condecoração atribuída pelo Ministério da Cultura francês, a Insígnia de Comendador das Artes e das Artes, numa cerimónia que decorreu, na passada terça-feira, na Embaixada de França.

A Embaixadora de França em Lisboa, Hélène Farnaud-Defromont reconheceu a “profundidade e sensibilidade de uma obra que ressoa na memória portuguesa, com eco a nível europeu”.

Não é de agora que a obra de Lídia Jorge tem vindo a ter impacto e reconhecimento em França. Em 2005, foi oficializada Dama da Ordem das Artes e das Letras; em 2015 tornou-se Oficial da Ordem das Artes e das Letras; e, agora, recebeu a Insígnia de Comendador das Artes e das Letras.

E mais: os seus romances O Vale da Paixão e Combateremos a Sombra conquistaram, respetivamente, os prémios literários franceses Jean Monet (2000) e o Charles Bisset (2008). Para além, claro está, de Misericórdia (2023), que arrecadou o prestigiadíssimo Prémio Médicis, pela primeira vez atribuído a autor de língua portuguesa. 

Autora de romances marcantes como O Dia dos Prodígios, A Costa dos Murmúrios, O Vale da Paixão ou Os Memoráveis, Lídia Jorge tem-se assumido cada vez mais como uma voz incontornável na literatura contemporânea.

 

Além de inúmeros romances, da sua bibliografia fazem igualmente parte coletâneas de contos, obras de literatura infantil, de ensaio, de teatro, de poesia e de crónicas.

Lídia Jorge recebeu vários prémios literários portugueses e internacionais, entre os quais o Prémio FIL de literatura em Línguas Românicas em 2020, de Guadalajara, um dos mais relevantes da América Latina: até então, António Lobo Antunes era o único português na lista dos premiados.

A Universidade de Massachussets, nos Estados Unidos, inaugurou a 5 de abril a Cátedra Lídia Jorge, dedicada ao estudo da obra da escritora portuguesa, juntando-se a uma cátedra criada em setembro de 2021 na Universidade de Genebra, na Suíça.

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